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Idoso em espra -Hosp. do coraçã de Messejana

Existem muitas Donas Fransquinhas a espera de atendimento, muitos Senhores Josés, Marias e Joãos, sentados em cadeiras desconfortáveis, largados desassistidos em corredores de hospitais, sem leitos, sem macas, sem atendimento, sem dignidade. Hospitais esses às vezes úmidos, às vezes quentes demais, às vezes até sem energia. E pode acreditar: às vezes até sem empatia. Para entender a problemática dos Hospitais de Fortaleza, precisamos entender que os problemas advêm de todos os lados.

 

Primeiramente, a nível nacional a previsão é que o Brasil já se torne um país de idosos em 2030, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - atualmente, a população idosa já é de 14,3% dos brasileiros. Pode-se citar também que segundo o Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros, 75,3% das pessoas na terceira idade utilizam o Sistema Único de Saúde, que foi criado em 1990, conforme a constituição de 1988, com a promessa de atendimento de qualidade e ressaltando que “saúde é direito de todos e dever de todos Estado”. Cruzando esses dados vemos o impacto recair sobre a importância da organização da rede de atenção à saúde.


O que não vemos acontecer e parece que nem veremos. A realidade aqui é outra. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, apenas 3,6% do orçamento do governo federal foi destinado à saúde em 2018, o que é abaixo da média mundial, de 11,7%. O pior é que o que se espera para os próximos anos infelizmente não é o maior fomento na área da saúde, um dos motivos é o contingenciamento de verbas formalizado em decreto pelo atual governo federal. Embora a saúde seja uma das áreas mais poupadas pelo congelamento, na situação em que a maioria dos hospitais públicos do país se encontram, poupar mesmo que pouco já é sinal de piora da condição desses hospitais.

O(s) Problema(s)

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